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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Além do inverno…

Anderson Tomio
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Parou no ar e não foi além meu suspiro,
mas minha energia propagou-se , indo ao teu encontro,
eu sorri e olhei para o céu,
como luz, minha borboleta itinerante
que busca o sol dos trópicos fugindo do frio de meu coração
e parou bem aqui.
Esfreguei minhas mãos emanando meu calor
ainda que o frio da tua ausência me paraliza os lábios,
não consigo te chamar,
mas as lágrimas caem buscando um rio que vá a seu encontro,
e fico feliz com essa esperança.
Na relva úmida da encosta da montanha,
repousei buscando fôlego para subir,
quero o lugar mais alto, com a melhor vista
para acenar com meu amor irradiando a luz de meu olhos
como um farol te indicando a direção a seguir e venha.
Os lábios tremem como de frio, mas pulsa no ritmo meu coração
e a voz baixa, rouca e embargada fala que ama,
num cair por terrra, ajoelho-me ao topo do mundo,
do meu mundo, o mundo que eu te darei
e minha lágrima molha a flor azul
do brilho de seus olhos.
Floresce ó vida, nasce ó amor que era frio,
ressurge, rasga meu peito e voa,
juntam-se a ti com as asas formando um leque,
vagando pelos céus numa dança de amor,
eu e você minha singela borboleta.
Sente meu cheiro, pousa em peito em flôr
que desabrocha em coração florescendo amor
sinta minha vida, carrega meu polém
e propague vida.
Eu de peito aberto, no alto da montanha
contemplo teu voo ao infinito
mas se suas asas cansarem e quiseres repousar
estarei aqui, todo em espera
pelo teu pouso de amor.
_________________________________
escrito 28/02/2011 – 20:35 h
Imagem: ultradownloads.uol.com.br

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O mundo só existe com você.

Anderson Tomio

hihi

Eu nao acredito nem estou vendo o meu passado,

só estou vivendo o presente tendo você a meu lado,

eu digo isso de olhos fechados sentindo teu toque

arrepia a pele, coração palpita pra todo lado

 

sou aquele cara com amor que te ama a todo minuto

eu não acredito que você chorou ganhando meu mundo

Tenho alegrias, contigo a meu lado sou realizado

 

Sou um cara doido, sujeito tão louco

mas por você insanidade, meu amor é pouco,

não chore agora paixão , nem fique triste

porque meu mundo sem você,

ele não existe.

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Não foi objetivo, mas sabe ao reler este poema

me pareceu letra de musica. Quem sabe!

escrito em 27/02/2011- 20:53 h

Imagem:dignow.org

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Do outro lado da parede e do papel de parede.

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Sabe aquelas vezes em que você congela seus movimentos, fica estático, a frente do seu computador, olha pra tela...mas não é o que vê? Pois bem, nesses momentos em que a mente cria vida própria, se torna independente e sai de você, ganha o mundo e te deixa ali de boca aberta e olhos paralisados, a mente descobre um novo mundo além de você. Pronto!

Era o que faltava pra você acabar recordando de coisas e começar a rir sozinho, chegando a tremer os ombros e fazendo o tórax pulsar numa fração de segundo quase sem ar.

Ai você para, se recompõe, larga a caneta, empunha as mãos no teclado e digita a primeira palavra e começa rir novamente, se afina e não consegue mais fazer nada.

Que bela terapia! Que belíssimo momento!

Desligar-se do mundo, esquecer por um segundo o que você iria fazer a frente do computador e ser você mesmo, sem obrigações, com um amplo horizonte criado que transpunha as paredes de sua sala, quarto ou escritório. E ai que está a questão.

O MUNDO ESTÁ LOGO ALI, DO OUTRO LADO DA PAREDE E ALÉM DO PAPEL DE PAREDE**

E quantas vezes acreditamos estar ligados ao mundo sentados à frente do microcomputador, do notbook, do netbook, do table, do celular e tantas outras ferramentas modernas que acessam o mundo virtual como a tela na porta da geladeira.

Você tem o mundo há suas mãos, o Brasil e o Japão em um único click. Vida moderna!

E na modernidade perdemos além do tempo, a vida, a convivência. O simples se torna banal, e o sofisticado que agora simplifica-se torna-se essencial. Computador e internet. Quem não tem ainda vai ter e assim foi comigo e com você. Nosso grande xodó que servia somente pro trabalho da escola e pro jogo de paciência, perde algumas funcionalidades e ganha a internet, e com ela o mundo.

Será?

Quantas horas você ficou na frente deste monitor no dia de ontem? E quantos foram os lugares que visitou além da cozinha pra pegar um lanchinho e o banheiro pra fazer algo que podesse te aliviar enquanto as luzes e os bips do seu MSN não paravam de te chamar?

....

....

....

Não irei concluir com minhas opiniões, meu objetivo é fazer refletir, fazer uma análise de como vemos o mundo virtual e o mundo real. Cada pessoa fará o seu final do texto, pensará sobre os prós e os contras, e o mundo virtual aqui será útil pra isso, porque poderá num flash colher opiniões de várias pessoas e de vários locais diferentes. Se não deixar por escrito, mas pensar já basta, quando pra nós em nosso pensamento o espaço é sem limites.

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** referência ao papel de parede da área de trabalho do computador.

imagem:kboing.com.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sim! A vida é bela!

Anderson Tomio



Não!


Não me entrego à chuva depois de um dia de sol,

Não vejo a tempestade na noite de estrelas,

Deixo o tempo de lado,

Não deixo de viver,

Mas não quero o entardecer opaco

à uma noite com uma única estrela.

Que a vida flua, corra em minhas veias

Como um rio que busca o mar.

Que o sol brilhe no céu,

Com a força que pulsa meu coração,

e que chova muito,

igual as lágrimas que derramarei de alegria e emoção.

Ser feliz, ser vida, ser tudo, e respirar a brisa deitado a relva,

numa tarde quente de verão, relaxando a sombra do flamboyant.

Pequenas folhas, que descem ao meu encontro.

Meus confetes naturais no carnaval da vida!

O vento a refrescar-me, fazendo aliviar meu cansaço,

e sim, meu alento ao sol escaldante.

Não!

Não deixar de contemplar a aranha que tece sua teia

nos espinhos do pé de limão,

que como sábia tecelã, usa o que poderia ser dor,

em sobrevivência.

Não ouso tocar, nem quero romper sua obra,

mas te vejo, te admiro pequeno ser.

Não, nem na mais forte chuva, vai esmorecer

minha base, sua força ó João de barro, sábio construtor.

Exemplos da natureza, sou ser, sou natural,

Mas que exemplos posso dar?

Não... negar o tempo, reclamar do ontem,

embaçar a vista com as palavras proferidas,

embargar a voz com a imagem do horizonte,

não deixar de lado, o sol, a chuva.

Porque para sorrir é preciso alegria,

E na simplicidade da vida têm-se todas

as quais precisamos.

Não feche os olhos,

Não silencie, diga num sorriso

o que mil palavras descreveriam,

Mas o que uma pequena frase resume:

A vida é bela!
__________________________
escrita em 23/02/2011 - 13:03 h
imagem: saintgermanchamavioleta.blogspot.com

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Em partes, fragmentos e uniões.


Anderson Tomio



São pequenas as partes,
deixadas aqui.
São pequenos os restos
encontrados de mim.
São pequenas as partes
que vejo serem deixadas.
São pequenos os restos
que encontro de mim.
Partes minhas
que se perdem em teu meio,
pequenos fragmentos
de um pro outro.
São partes de um ser
serão seres em partes,
pequenos restos de mim, teu
e pequenos restos de ti, meu.
Juntar-se-á tudo
meus pedaços minhas partes
e o resto,
tudo se transforma
fica igual,
eu e você
pedaços unidos de nós.

(escrita em 26/06/1997 - 9:20h)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

LIBRAS –Lingua Brasileira de Sinais

Por  http://www.amigosdaaudicao.com.br/libras.php

Libras - Língua Brasileira de sinais

A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinais (língua gestual) usada pela maioria das pessoas surdas, mudas devido  ha problemas auditivos e reconhecida pela Lei. É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. 

A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como comprova o fato de que em Portugual usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem ítens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. 

Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa Língua. Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como qualquer língua, também existem diferenças regionais, portanto deve-se ter atenção às variações praticadas em cada unidade da Federação.

Convenções para a transcrição
A Libras, como as outras línguas de sinais, não tem um sistema de escrita largamente adotado, embora existam algumas propostas, como a 

SignWriting, que estão sendo usadas em algumas escolas e publicações. Na falta de uma escrita própria, a Libras tem sido transcrita usando palavras em português que correspondam ao significado dos sinais. Para designar que a palavra em português indica um sinal, é grafada convencionalmente
em letras maiúsculas. Por exemplo: LUA, BOLO.
Os verbos são usados no infinitivo. exemplo: LOJA, EU IR.


Exemplo de
SignWriting

O que é SignWriting?

SignWriting (escrita gestual, ou escrita de sinais) é um sistema de escrita das línguas gestuais ou línguas de sinais. SignWriting 

expressa os movimentos as forma das mãos, as marcas não-manuais e os pontos de articulação. Até agora, as únicas formas de registo das línguas gestuais eram em vídeo-cassetes, registo que continua a ser uma forma valiosa para a comunidade surda. Acrescenta-se, agora, a essa forma, a escrita das línguas, um sistema que mostra a forma das línguas de sinais. Não segue a ordem usual de outros sistemas de escrita, nem a ordem da língua oral do país onde está inserida.
Legalidade da LIBRAS

Estão garantidas no Brasil, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. De acordo com as normas legais em vigor no País, as instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva.

O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão do ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior.

O Governo do Estado de São Paulo produziu um dicionário voltado para os surdos, elaborado com o intuito de diminuir ao máximo a exclusão digital. Produzido em CD-ROM, o dicionário tem 43.606 verbetes, três mil vídeos, 4,5 mil sinônimos e cerca de 3,5 mil imagens.
Ligações externas

  • LETRAS-LIBRAS - Site do primeiro curso de graduação federal e à distância em Letras-Libras do Brasil.
  • PGET - Site do Primeiro Programa de Pós-graduação strictu sensu de mestrado e doutorado em Estudos da Tradução no Brasil com áreas de pesquisa em torno da tradução e interpretação de língua brasileira de sinais - Libras.
  • ARARA AZUL - Site da Editora que publica vários materiais acadêmicos e educativos sobre a Língua Brasileira de Sinais.
  • Dra. RONICE MÜLLER DE QUADROS - Site dessa Professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) especialista em investigações sobre a Libras.
  • BILINGUE - Ferramenta de auxílio na alfabetização de alunos - para educadores.
  • Dicionário Libras - Traz as imagens reais, na forma de pequenos "filmes", o que facilita um aprendizado mais eficiente.
  • Mais um dicionário
  • Portal de Libras
  • INES - Instituto Nacional de Educação dos Surdos.
  • FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos.
  • sur10.net - O portal da surdez: Vídeos em LIBRAS e com legenda.
  • O Decreto de Dezembro de 2005 , que garante a inclusão da LIBRAS, nos sistemas educacionais do Brasil.
Fonte: Wikipédia, 2009
Alfabeto

     

 

      

      

 

      

 

      

 

          

 

 

Fonte: Rybená

 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Planos!

Anderson Tomio

planos[8]

 

Planos, quantos deles terei de fazer?

A cada plano, fica um pouca da vida,

forças, mentalização, enfim planos.

Visualizar o futuro, imaginar,

olhar pra trás, contemplar o passado,

alegra-se ou entristecer-se, tantos planos.

A partir de hoje eu …..

Começo segunda-feira o meu…

Ano que vem….

Planos e tantos planos,

uns “aero planos”…voaram, se perderam,

foram encontros, desencontros,

o caminho, um atalho, uma trilha,

mas nada, finalizou-se.

De concreto?

Ah, esse tenho visto somente em contruções,

porque ainda não construí minha fortaleza.

Mas tenho planos,

terá um enorme jardim….

De todos os planos, lembro de alguns,

de outros prefiro nem lembrar,

já com todos, poderia fazer um mapa,

sinceramente, planejo,

ainda estou a conhercer este último,

é preciso analizar, to planejando isso,

porque de que vale a vida,

sem planos,

imagine não ter nem o plano de viver,

o então fugir, mudar a vida,

até que é um bom plano!

Então, concentração, força, atitude,

planejo tudo isso,

realizarei meu plano.

________________________________________

Imagem:lwww.luzdaserra.com.br

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

.Somente S.

Anderson Tomio

Seu sorriso sai
seu semblante suspira
sorrir, se sopra suaves sopros,
sendo seus sopros,ser saudade.

Sabes,seu sorriso suave
seus sussurros, seu sopros,
sempre são saudades, são sentimentais.
São sabedores, sopros superiores.

Sou seu sentimento
seu ser sublime
seu sopro, sua sabedoria.

Sempre saberás
se sinto saudades suas
sou sempre seu sorriso, sua sombra.

(escrito em 14/10/1994 )